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terça-feira, 13 de julho de 2010

São Pedro (Rio Grande do Norte)

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Uma propriedade rural em território pertencente ao município de Macaíba deu origem nos idos de 1930, ao povoado de São Pedro e já contava com escola, feira semanal, muitas moradias e uma capela em homenagem a São Pedro.

Situado à margem direita do rio Potengi o pov

oado enfrentou desde o início uma permanente disputa com seu vizinho, o povoado de Pedra Branca, situado à esquerda do mesmo rio e pertencente ao município de São Gonçalo, que serviu de estímulo para o seu desenvolvimento.

Em 11 de maio de 1962, através da Lei nº 2.790, São Pedro foi desmembrado de São Paulo do Potengi tornando-se município do Rio Grande do Norte.




Emancipação política 11 de maio de 1962
12 de setembro de 1930, Fundadores: Francisco Cabral, Manoel Félix, Francisco Curcio e outros.
sãopedrense

João de Deus Garcia de Araújo (PSB)
(20092012)



Rio Grande do Norte
Agreste Potiguar IBGE/2008 [1]
Agreste Potiguar IBGE/2008 [1]

São Paulo do Potengi, Bom Jesus, Macaíba, Santa Maria, Ielmo Marinho e Sen. Elói de Souza
58Km km

195,238 km²
6.590 hab. est. IBGE/2009 [2]
33,8 hab./km²
menos de 100m m
Quente e semi-Árido
UTC-3

0,63 médio PNUD/2000 [3]
R$ 18.230 mil IBGE/2005 [4]
R$ 2.752,00 IBGE/2005 [4]

1. IDENTIFICAÇÃO

Nome do Município: São Pedro

Lei de Criação: n° 2.790 Data: 11/05/1962

Desmembrado de: São Paulo do Potengi

Microrregião do IBGE: Agreste Potiguar

Zona Homogênea do Planejamento: Agreste

Índice de Desenvolvimento Humano: 0,631

Esperança de Vida ao Nascer: 67,252

2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

2.1 – Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em Relação à Capital e

        Limites.

Coordenadas Geográficas: latitude: 5º 53’ 53” Sul longitude: 35º 38’ 04” Oeste

Área: 195,24 km², equivalente a 0,34% da superfície estadual.

Altitude da Sede: 61 metros

Distância em Relação à Capital: 50 km

Limites: Norte – Ielmo Marinho Sul – Bom Jesus e Senador Elói de Souza Leste – Macaíba, Ielmo Marinho e Bom Jesus Oeste – São Paulo do Potengi e Santa Maria

2.2 – Clima

Tipo: clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa adiantando-se para o outono.

Precipitação Pluviométrica Anual: normal: 791,7 mm

  observada: 557,4 mm
desvio: -234,3 mm

Período Chuvoso: abril a maio

Temperaturas Médias Anuais: máxima: 32,0 °C

           média: 27,2 °C
mínima: 21,0 °C

Umidade Relativa Média Anual: 70%

Horas de Insolação: 2.700


2.3 – Formação Vegetal

Caatinga Hipoxerófila - vegetação de clima semi-árido, apresenta arbustos e árvores com espinhos e de aspecto menos agressivo do que a Caatinga Hiperxerófila. Entre outras espécies destacam-se a catingueira, angico, juazeiro, braúna, marmeleiro, mandacaru, umbuzeiro e aroeira.

2.4 – Solos

Solos predominantes e características principais:

Planossolo Solódico - fertilidade natural alta, textura argilosa e arenosa, relevo suave ondulado, imperfeitamente drenado, raso.

Podzólico Vermelho Amarelo abrúptico plínthico - fertilidade natural baixa, textura média, relevo plano, moderado a imperfeitamente drenados, profundos.

Uso: os Planossolos são utilizados, principalmente, com pecuária e em pequenas áreas com algodão, milho e feijão consorciados, além de palma forrageira, em alguns locais. Seu aproveitamento racional com pecuária requer melhoramento das pastagens e intensificação da palma forrageira.

Os Podzólicos são utilizados, na maior parte da sua área, com mandioca e fruticultura, além de pastagens, em pequenas áreas. Apresentam condições, favoráveis a mecanização agrícola e seu aproveitamento racional requer adubações parceladas. As limitações ao uso agrícola decorrem da falta d´água e baixa fertilidade natural.

Aptidão Agrícola: regular para lavouras e regular para pastagem plantada. Terras aptas para culturas especiais de ciclo longo, tais como: algodão arbóreo, sisal, caju e coco.

Sistema de Manejo: médio e alto nível tecnológico. As práticas agrícolas estão condicionadas tanto ao trabalho braçal e a tração animal com implementos agrícolas simples, como a motomecanização.

2.5 – Relevo

Menos de 100 metros de altitude.

Depressão sub-litorânea - terrenos rebaixados, localizados entre duas formas de relevo de maior altitude. Ocorre entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema.

2.6 – Aspectos Geológicos e Geomorfológicos

O município situa-se em área de domínio do Embasamento Cristalino, predominantemente Grupo Caicó, de Idade Pré-Cambriana (1.100 - 2.500 milhões de anos), que caracterizado por rochas do tipo migmatito, gnaisses, anfibolitos e xistos. Localmente o Embasamento Cristalino encontra-se recoberto por uma camada de sedimentos arenosos, bastante lixiviada de coloração creme claro a esbranquiçada e pouca espessura. Geomorfologicamente predominam formas tabulares de relevos, de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano.

Gemas

Coríndon - é um mineral de alta dureza (9), brilho adamantino a vítreo, encontrado sob a forma de grãos, massas uniformes, ou cristais prismáticos a piramidais. Ele possui duas variedades importantes variedades gemeológicas o rubí que tem a cor vermelha, e a safira cuja cor mais distintiva é azul, mas também pode ser incolor, púrpuradourada ou rósea.

Recursos Minerais Associados

Complexo Gnáissico-Migmetítico - rocha ornamental especialmente migmatitos utilizado em piso e revestimento; brita e rocha dimensionada utilizada para construção civil.

Grupo Barreiras e Paleocascalheiras - cascalho, material utilizados para construção civil; seixos e calhaus de calcedónia, utilizada em artesanato mineral e em moinhos de bolas, Água mineral, utilizada para o consumo humano.

2.7 – Recursos Hídricos

Hidrogeologia:

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/1 com restrições para consumo humano e uso agrícola.

Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada.

Hidrologia:

O município encontra-se com 100% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do rio Potengi.

Rios principais: Potengi, Camaragibe, Rio Grande

Riachos: Campos Novos, da Telha, Pedra Branca, Salgado

Lagoas: da Quixaba, do Canto, dos Currais, Grande, Comprida, da Carnaúba, Cará.

Açudes com Capacidade de Acumulação Superior a 100.000 m³:

Públicos Comunitários Rio/Riacho Barrado Capacidade (m³) Bairro Boa Sorte - Riacho dos Calixtos 7 000 000 Dos Fiéis - Riacho dos Fiéis e Santa Luzia 10 000 000

O município não dispõe de mananciais com qualidade e quantidade que permitam a implantação de obras de abastecimento. Portanto, faz-se necessário o beneficiamento de oferta d`água através do Sistema Adutor Agreste/Trairi/Potengi, que tem como objetivo o abastecimento humano e dessedentação animal. Também conhecido como Adutora Monsenhor Expedito, o sistema possui uma extensão total de 316 km, a captação d`água é feita no Sistema Lacustre Bonfim, localizado no município de Nísia Floresta e possibilita uma vazão total de 452,32 l/s ou 1.628,35 m³/h.

São Pedro, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na região do Agreste potiguar. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 6.776 habitantes. Área territorial de 181 km².